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Eles dominam siglas, técnicas, tecnologias e ferramentas, mas não conseguem organizar suas rotinas. São apressados, embora estejam atrasados em suas atividades, não raramente estão estressados e têm sempre “coisas” muito importantes a fazer.
Discuti essa percepção numa viagem ao Rio de Janeiro com um grande amigo e também consultor JMB. Esse bom amigo, que possui grande vivência corporativa e conhecimento filosófico, desenvolveu uma teoria simples, inteligente e, sobretudo, bem humorada para tratamento dessa questão que mereceu nossa atenção por algumas horas. A base da teoria é: “Organize seu quarto e prepare a mente para resolver outras questões”.
A Teoria do Quarto, como ficou batizada, parte do princípio que os motivos que levam um indivíduo a procrastinar a organização do seu quarto se manifestam em outras áreas da sua vida social, afetiva e profissional. Então, o ato simbólico da organização do quarto começa a corrigir esse mecanismo de uma maneira ampla.
Conversamos algumas semanas depois daquela viagem e ele me garantiu que colocou a Teoria do Quarto à prova e garante que ela funciona. Sua primeira experiência foi feita em casa, na sua própria prole e com a observação de resultados bem favoráveis.
É claro que resolvemos abordar uma questão, que consideramos séria, pela via do humor. Porém, o resultado da “brincadeira” se apresentou como algo coerente.
A Teoria do Quarto torna possível uma abordagem mais suave e, por isso, mais possível de aceitação junto aqueles que identifiquei como profissionais neófitos.
Pergunte a eles: Como anda a organização do seu quarto?
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